SOBRE RAÍZES…

26/11/2023 às 12h10
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Li uma vez que somos plantas com emoções, e salvo as particularidades de cada espécie, essa metáfora traz várias reflexões.

Podemos falar de uma parte importante da planta que é a raiz – órgão responsável por fixar a planta ao solo e também absorver água, compostos e substâncias necessários para o desenvolvimento da mesma. Das diversas   formas e sentidos de crescimento e conforme a espécie da planta, ela se adapta ao solo em busca de cumprir sua função.  Também em nós, as raízes são importantes. Espiritualmente falando, óbvio.

Como as árvores, costumamos ser conhecidos por nossos frutos, folhas e flores. Nenhum biólogo vai arrancar uma árvore para avaliar sua raiz para identificar de que espécie se trata. Em nós, essa parte não fica visível. Ninguém além de Deus conhece elas a fundo. Muitas vezes nem nós mesmos.

Imagine árvores depois de uma tempestade; é comum percebê-las destruídas, com galhos quebrados e com os frutos no chão. Depois de um tempo, os galhos quebrados rebrotam e árvore segue seu ciclo.  Quero dizer que se o fruto de uma planta apodrecer, ou um galho quebrar, nada acontece de grave com ela.

Porém, quando as raízes são afetadas – fracas, adoecidas ou cortadas, toda planta perece.   É provável que essa planta não resista a temporais, a fortes estiagens, ou outra intempérie.

A verdade é que o vento que quebra galhos flexíveis e adaptados, acaba com a floração e derruba frutos não atinge a raiz firme.

E também é verdade que aquilo que produzimos nos identifica e nos caracteriza no mundo, em meio a tantas pessoas. Porém, estamos correndo um grande risco em nossa sociedade que é dar demasiada atenção para nossa “copa” (galhos, flores, frutos e folhas) e nos esquecermos que o que nos firma, nos impulsiona a crescer e é de fato responsável por nossa frutificação – as nossas raízes.

Viviane Martinello, pastora e escritora que tem sido uma das autoras brasileiras mais vendidas atualmente, cita em seu livro ‘Mulheres Enraizadas’ o seguinte: “A raiz é sempre mais importante que a árvore”. A afirmação é tão verdadeira e profunda que me fez refletir em onde, sinceramente, tenho focado meu desenvolvimento. 

Nos galhos, tronco … que fariam comparação a minha força motora? Ou nas minhas folhas e flores (exterior)? Ou nos frutos (aquilo que produzo e ofereço ao mundo)? E quanto do meu tempo eu dedico a observar minhas raízes, analisar o solo em que me fixo – já que diferente de uma árvore posso mover-me (física e espiritualmente)?

Neste texto eu gostaria de deixar estas reflexões: Em qual parte você está focando do seu crescimento? Você analisa suas raízes depois de uma tempestade? Quando você se nutre, pensa em todas as partes suas que precisam se fortalecer?

Peça a Deus que ilumine sua mente para perceber que partes suas precisam de cuidados e correções e entregue a Ele esse processo de maturidade e fortalecimento.

Sobre o autor

Rúbia Pozzatto

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