FILOSOFIA E PSICOLOGIA COMO GUIA DE VIDA, SOB A VISÃO HOLÍSTICA

27/03/2024 às 13h20

Integrando Filosofia e Psicologia para a busca da felicidade, visando o bem-estar e uma Vida Equilibrada.

Em um mundo repleto de desafios e adversidades, muitas vezes nos encontramos imersos em uma busca constante pela felicidade e pelo bem-estar; o que é bastante positivo. É nesse contexto que a Psicologia Positiva e a Filosofia desempenham papéis cruciais, oferecendo insights e abordagens que podem nos guiar em direção a uma vida mais significativa e satisfatória, e nesse contexto integramos a Psicologia Comportamental e a Filosofia Estoica a fim de nos auxiliares a desenvolver Resiliência e Equilíbrio.

A busca pela resiliência e equilíbrio emocional é um desafio constante na vida moderna, repleta de incertezas, pressões e mudanças. O presente artigo nos mostra que, nesse cenário desafiador, as filosofias antigas, como o estoicismo, e os insights da psicologia comportamental oferecem valiosas lições para enfrentar adversidades e cultivar uma mentalidade mais resiliente.

Entendendo o que é RESILIÊNCIA: é a resistência e capacidade de recuperação. É um conceito novo que vem da física, tal conceito surgido nos anos noventa. E agora é utilizada na psicologia. A ideia da resiliência no sentido humano: é tomada como resistência e recuperação em momentos difíceis e não para que o indivíduo volte a ser como antes, diferente do que ocorre na Física; mas, para que ele se evolua como um ser humano melhor ou seja, o indivíduo resiliente é aquele que tem capacidade de resistir qualquer situação adversa e de superar, saindo rápido da situação quantas vezes for necessário, e com isso fortalecer-se e evoluir-se como ser humano. Por exemplo: quando cair não fique lamentando, em vez disso, levante-se sacode a poeira, siga em frente. E se não aprende com essa queda vais continuar caindo, da mesma forma e no mesmo ponto até que um dia aprenda; é o que chamamos de experiência repetitiva. Uns aprende mais rápido e tomo como lições; outros demoram mais tempo.

Entendendo a Psicologia Positiva: Foco nas Forças e Virtudes

A Psicologia Positiva, desenvolvida pelo psicólogo Martin Seligman, propõe uma mudança de paradigma ao concentrar-se não apenas nas patologias e disfunções, mas também nas forças e virtudes humanas.

Um aspecto fundamental da Psicologia Positiva é a identificação e cultivo das chamadas “forças do caráter”. Isso inclui virtudes como coragem, gratidão, sabedoria, curiosidade e resiliência. Ao compreender e fortalecer essas forças, indivíduos podem experimentar uma melhoria significativa em seu bem-estar psicológico.

Um estado de espirito positivo nos induz a um modo de pensar completamente diferente de um estado de espirito negativo. Por exemplo:  um indivíduo que cultiva a coragem, gratidão, sabedoria, curiosidade e resiliência ele é otimista, em contra partida, o indivíduo de espirito negativo é um pessimista, carrancudo. 

Entende-se, então, felicidade e bem-estar são resultados desejáveis da psicologia positiva.

A nova teoria do bem-estar resume-se em cinco conjuntos de ingredientes da felicidade e bem-estar:

Emoções positivas: Viver com alegria, felicidade e prazer ou seja: ter emoções positiva.

Engajamento: Viver o melhor de si. Usar as próprias forças e virtudes de caráter.

Relações positivas: Ter relacionamentos saudáveis, com vinculo e apoio mútuo.

Sentido de vida: Descobrir qual a importância do seu papel na sociedade. Fazer de cada experiência pessoal uma oportunidade para fazer descobertas a respeito de si mesmos.

Realização: Alcançar seus objetivos, realizando sonhos. Satisfação ou sucesso numa tarefa, numa função, numa atividade ou num desejo.

A segunda onda da psicologia positiva é liderada pelo psicólogo coreano, radicado no Canadá Poul Wong

Está focada no funcionamento ótimo apesar das limitações e do lado negro da existência humana. Enfatiza luta e sofrimento para desenvolver virtudes e forças. Ela confere maior importância à responsabilidade social e cívica do que a felicidade pessoal e busca o significado na vida.

Entendendo a filosofia Estoica. Filosofia como Guia de Vida: Lições dos Estoicos

A Filosofia, por sua vez, oferece sabedoria atemporal que pode servir como um guia para a vida. Uma escola filosófica particularmente relevante é o Estoicismo, que floresceu na Grécia antiga. Os estoicos acreditavam em viver de acordo com a razão, aceitar o que não podem mudar e cultivar virtudes como coragem e equanimidade.

A prática do desapego das coisas externas e a busca pela virtude interna são princípios fundamentais do Estoicismo. Ao internalizar esses ensinamentos, os indivíduos podem desenvolver uma mentalidade resiliente diante das adversidades e encontrar contentamento independentemente das circunstâncias externas.

A Filosofia Estoica: Aceitando o Incontrolável

Os estoicos, filósofos da Grécia Antiga, acreditavam que o único domínio verdadeiro do indivíduo era sua mente e suas reações às circunstâncias. Aceitar o que não podemos controlar era fundamental para alcançar a paz interior. Em nossas vidas modernas, essa abordagem pode ser aplicada compreendendo que há aspectos incontroláveis, como eventos externos e ações de outras pessoas. Em vez de resistir a essas realidades, podemos adotar uma atitude de aceitação e focar nossa energia naquilo que podemos controlar: nossas respostas, escolhas e perspectivas.

Aceitando a Impermanência: Lição Estoica e Princípio da Impermanência

A filosofia estoica enfatiza a impermanência de todas as coisas. Nada é permanente, e aceitar essa realidade é libertador. Da mesma forma, a psicologia comportamental reconhece que nossa resistência à mudança frequentemente resulta em sofrimento adicional. Adaptar-se e aceitar a natureza transitória da vida é uma estratégia essencial para fortalecer nossa resiliência.

Psicologia Comportamental: Moldando Hábitos Positivos

A psicologia comportamental destaca a influência dos hábitos na formação de nossa saúde mental. Construir hábitos positivos é uma ferramenta eficaz para fortalecer a resiliência emocional. Identificar padrões comportamentais prejudiciais e substituí-los por práticas mais saudáveis pode criar uma base sólida para enfrentar desafios.

Um exemplo prático seria incorporar a prática da “atenção plena” (mindfulness) no cotidiano. A atenção plena, inspirada em técnicas estoicas de contemplação, permite que estejamos presentes no momento, sem nos deixarmos abalar excessivamente pelas preocupações do passado ou do futuro. A construção desse hábito promove uma maior estabilidade emocional.

Praticando a Gratidão: Vínculo Entre Filosofia Estoica e Psicologia Positiva

Tanto o estoicismo quanto a psicologia positiva destacam a importância da gratidão. Cultivar um senso de gratidão diante das pequenas alegrias da vida pode aumentar significativamente nossa satisfação e resiliência emocional. A prática diária de reconhecer as bênçãos, por menores que sejam, é uma maneira eficaz de direcionar o foco para o positivo, mesmo em meio a desafios.

Integrando Psicologia Positiva e Filosofia na Vida Diária

Cultive Gratidão e Mindfulness: A gratidão, destacada na Psicologia Positiva, e a prática da atenção plena (mindfulness), derivada de tradições filosóficas, são ferramentas poderosas para manter o foco no presente e apreciar as pequenas alegrias da vida.

Desenvolva a Resiliência: Inspirado no Estoicismo, o cultivo da resiliência envolve aceitar o que não pode ser mudado e desenvolver a capacidade de se adaptar diante das adversidades.

Perseguindo o Significado: Ambas as abordagens incentivam a busca de significado na vida. Encontrar propósito e significado contribui significativamente para o bem-estar global.

Foco nas Relações Pessoais: Tanto a Psicologia Positiva quanto a Filosofia enfatizam a importância das relações interpessoais. Cultivar conexões significativas e nutrir relacionamentos contribui para uma vida mais rica e satisfatória.

Ao integrar essas perspectivas, podemos construir uma abordagem holística para o desenvolvimento do bem-estar. A combinação da Psicologia Positiva, com seu foco nas forças individuais, e a Filosofia, com suas lições intemporais sobre a vida, oferece um caminho valioso para uma existência mais plena e significativa.

Conclusão: Integrando Filosofia e Psicologia para uma Vida Equilibrada

Ao integrar princípios da filosofia estoica com insights da psicologia comportamental e positiva, podemos criar um guia prático para desenvolver resiliência emocional e equilíbrio. Aceitar o incontrolável, moldar hábitos positivos, compreender a impermanência e praticar a gratidão são passos fundamentais para uma vida mais centrada e resistente.   Ao integrar essas perspectivas, podemos construir uma abordagem holística para o desenvolvimento do bem-estar. A combinação da Psicologia Positiva, com seu foco nas forças individuais, e a Filosofia, com suas lições intemporais sobre a vida, oferece um caminho valioso para uma existência mais plena e significativa.  Nesse diálogo entre sabedoria antiga e conhecimento contemporâneo, encontramos um caminho para enfrentar os desafios da vida moderna com serenidade e força interior.      

O TEMPO E O SEUS ADVÉRBIOS

24/01/2024 às 14h47

Com a curiosidade de menino ladino o homem observou o tempo, e teimou em compreendê-lo; ao compreendê-lo inventou uma forma de mensurá-lo, e conseguiu. Houve vários observadores do tempo, e de acordo com o seu grau de entendimento procurava compreender a vida através de seu círculo temporal; muitos compreendia algumas coisas observando, como fez Parmênides que observando um rio conheceu os advérbios do tempo. Tomado por inspiração filosófica Parmênides sentou-se, certo dia, a beira de um rio, admirando a correnteza das águas, e então, compreendeu que o presente, o momento exato da vivencia de um acontecimento denominado de presente, muito embora fosse demasiadamente efêmero, entretanto, esse momento é o único momento real que de fato existe. Ele observou que o momento que passava era como as águas do rio, uma vez passando não voltava mais, esse momento havia se tornado pretérito. Do mesmo modo ele observou o momento seguinte; este ainda não aconteceu, é possível que não aconteça, mas, pode acontecer, em todo caso  ele não existe!          

Mesmo mediante a essa verdade o homem vive a vida como tolo que corre atrás do vento, alguns são obcecados pelas coisas futuras  vivem correndo atrás de objetivos que está nos momentos vindouros e outros teimam reivindicar momentos pretéritos esquecendo-se de viver o presente, e seguem procrastinando e nem percebem que deixam para trás o que lhes é mais caro_ a sua própria vida, e esta é esquecida por causa da ânsia de viver o que ainda não existe ou revivendo o que já viveu e que jamais viverá novamente ou ainda, dedicando todos os seus esforços e seu tempo designado a sua existência tentando acumular bens materiais, dos quais não viverás para usufruir plenamente, tampouco os levará consigo quando morrer, todavia, deverá levar em conta que o seu maior desejo não é somente o usufruto, mas, sobretudo o seu acúmulo. E quanto maior é o acúmulo de bens materiais maior será o seu status, e tal status é também adquirido por outros meios que demanda, igualmente, muitos esforços; refiro status intelectuais. Seja por meio das ciências, da Teologia e Filosofia seja por meio das artes, quanto maior for o esforço maior será a possibilidade de conquistar o seu status; nesses campos (Ciências, Artes, Teologia e Filosofia) o que menos se amparam no acúmulo de capital são: a Arte e a Filosofia, contudo, o status destes são iguais; e em busca deste cada indivíduo penhora os seus esforços em prol da auto afirmação, ele nem ao menos se dá conta da brevidade do tempo, tão imbuído estar em sua ânsia por conquista de ideais. 

Na angústia do tempo o homem segue malabarista, e na agonia das horas ele tenta ajustar-se aos ponteiros do relógio. E quando pensamos que o dia segue seu curso tranquilo, e por acaso olhemos para o relógio, constatamos que já chegou a hora do jantar… E antes mesmo de você se dê conta terminou a semana; quando, então, você olha o calendário já acabou outro mês, e sem se dar por conta, um outro ano irá começar.  Quando você é criança olha para os seus avós e se pergunta: será que eu viverei até chegar à idade deles? Essa pergunta é feita num tom de incredulidade por considerar um tempo longínquos levando em conta o seu tempo de vida. E quando você chega aquela idade, a de seus avós, olha para trás e se pergunta: “como é possível que os anos tenham passado tão rápido assim”?   Sem que você se dê conta, os anos passam, e quase sempre você procrastina, adia as coisas que são realmente importantes na vida. Por exemplo: reservar um tempo para interagir com os familiares como em dias festivos; fazendo coisas simples como brincar com os filhos, jogar “uma pelada” com os amigos, parentes de seu convivo,  visitar doentes em hospitais, ajudar o vizinho a limpar o seu jardim ( só pelo prazer de estar fazendo a política da boa vizinhança), dá banho no cachorro, desenvolver a prática da filantropia desempenhando papeis de natureza altruísta em fim sempre buscando fazer o bem, tanto para você como para o seu próximo. Fazer as coisas simples da vida, como praticar esporte, cuidar da higiene do seu corpo contribuindo para sua saúde: Física, mental, Psicológica e espiritual, assim você estará aproveitando o seu tempo de modo correto e dando sentido a sua vida; valorizando cada momento vivido. E como tributo você terá saúde, vida longa e felicidade. E sabe por que? Você aproveitou bem o seu tempo, compreendeu que a angústia não é das horas e sim, sua. Você não tem que viver além do limitem do seu tempo; há tempo para tudo você é que tem que adequar-se ao tempo disponibilizado a sua existência como os ponteiros de um relógio às horas.

A “freneticidade” dos tempos modernos é a causa de vários males. O homem moderno é um homem doente.  O estresse, maus hábitos, vícios, a má qualidade de vida, a alienação, a ignorância e a falta de autocuidado são indicadores de uma sociedade doente.

Nunca se viu antes tempos como o de agora, vivemos de maneira frenética, tentando a qualquer custo nos adequar às transformações do mundo moderno… 

Há no homem um relógio biológico que parece não ajustar bem as engrenagens dessa nova Era. Muitas pessoas transcorrem os anos melhores de suas vidas em uma eterna corrida para o sucesso e o dinheiro, e outros chafurdados em vícios sem pensar que um dia irá acabar, e deixando para depois tudo aquilo que nos são caros. Deveríamos cancelar dos nossos dicionários as palavras “depois” ou “mais tarde” e muda-las por “agora” e “hoje”? Entende-se que os advérbios “depois” e “mais tarde” nos auxiliam no controle do nosso tempo. Depois de uma experiência nova é garantido um novo aprendizado que mais tarde servirá para aplicar em seu viver. Quando você adia uma visita a uma pessoa amiga ou a um familiar, deixando para um momento favorável ao seu tempo não quer dizer que você não o prese, só não está priorizando aquela visita; você atribui a falta de tempo à sua procrastinação e quando você ver o tempo assim como as oportunidades já passaram. Deixamos tudo para depois, como se o “depois” fosse a solução. Temos que entender que com o tempo mudam as prioridades. Depois o tempo passa e as oportunidades vão embora.  Depois perdemos o entusiasmo. Depois as crianças crescem e se vão, seguem a própria estrada. Depois a vida acaba. O tempo é como um rio, você nunca tomara banho na mesma água, porque a corrente a leva embora e nunca voltará. Lembre-se que ontem e amanhã não existem o que temos é o hoje. O tempo é o tesouro da sua vida; é a única moeda que você tem… e somente você pode decidir como a usará! As vidas mudam de existências, as coisas se repetem, e os dias sucedem outros dando início um novo tempo.

 “Tudo é vaidade”! Foi o que disse um certo monarca conhecido como o mais sábio de sua época. Por vaidade os homens trabalham em prol de um status, de riqueza e poder; julgando que é aí que reside a felicidade. Eles conquistam territórios, constroem cidades… Alexandre o Grande, Construiu Alexandria e por vaidade a batizou com seu nome, e os que governaram antes e depois dele, constroem edificações que desafiam o tempo, como as pirâmides do Egito, por exemplo. O homem avançou no que ele chama de progresso: construiu a bomba atômica, naves espaciais (as conquistas dos desbravadores dos mares, (Cristóvão Colombo, Pedro Álvaro Cabral… a queda de Roma, a derrubada do muro de Berlin e a explosão Industrial, o evento da globalização da comunicação etc.)).  Ele cria modelos de sociedades, cria deuses e submetem toda gente a um viver de submissão, e para regular o seu viver criam seus códigos de condutas…    O homem por ser um Ser inventivo ele é também, um Ser ambíguo; ele constrói o seu viver com a mesma destreza de um cão que corre atrás da própria cauda. Então, conclui-se, que são as reais ações do homem as digitais do tempo.

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