O corpo humano, é feito de matéria constituída por esta grandeza física, metabólica e genética.
A palavra adequada em português é “quanto”, e refere-se à mudança do nível energético de uma matéria ao emitir ou absorver radiação sem emissão agressiva. A quantização das grandezas e a definição do quantum são bases da mecânica quântica na física quântica.
A ciência há muito que usa de todas as suas capacidades de conhecimento e invade o interior do genoma humano para nos dar a conhecer quem somos. Isso tem-nos demonstrado que os nossos pensamentos, o ambiente e os alimentos, obrigam o nosso metabolismo a gerar mudanças e adaptações para sobrevivermos, algo que vem desde que o homem é reconhecido como humano na pré-história.
A estas mudanças chamamos fatores epigenéticos.
Alguns de nós sabemos adaptar-nos a tudo o que é invasor do nosso conforto pessoal e equilíbrio, outros já não. E estes sofrem desequilíbrios diversos, emocionais, psicológicos e até físicos, que modificam a sua essência e o seu bem-estar.
Quando um embrião humano se divide em dois, o primeiro órgão a ser gerado é o intestino. Ele forma-se a partir da mesma camada germinativa que dá origem ao cérebro e aos órgãos externos dos sentidos, à pele e às unhas. O nosso trato digestivo possui um sistema nervoso próprio, o sistema nervoso entérico. Este inicia-se no esófago e estende-se até ao ânus.
O número de neurónios do sistema entérico é de cerca de cem milhões, quase o mesmo que em toda a medula espinhal. Nele acontece todo o processo de digestão e absorção dos alimentos e é também onde se controla a longevidade, porque é o órgão mais afetado pelos radicais livres.
As paredes do intestino são compostas por células que agem como detentoras químicas que identificam os químicos dos alimentos, ou atuam como receptoras de sabores. E, com base nestas informações, é feita uma avaliação do grau de acidez dos alimentos e de outras propriedades, para que sejam acionadas as enzimas corretas.
Desta forma, o sistema digestivo quebra a comida em partículas minúsculas e dá início ao processo da digestão. Para ter um intestino saudável e cumpridor das suas funções, deve beber cerca de dois litros de água por dia, fora das refeições.
Um intestino preguiçoso altera o estado de ânimo, gera irritabilidade, inchaço, stress, dores de cabeça, aumento de peso, cansaço, excesso de gases e até zumbidos nos ouvidos.
A saúde é um bem a preservar, por isso, jogue com todos os trunfos e acerte na lotaria da longevidade com mais saúde. Recomendo que crie uma ação preventiva de cuidados com a sua vida e procure consultar um profissional de saúde qualificado, para fazer uma avaliação do DNA epigenético.
Desta forma pode ter uma abordagem única e personalizada sobre o seu estado metabólico.
Depois, em posse desses detalhes aposte num cuidado onde a matéria física se una à essência espiritual contida em todas as pequenas partículas da sua unidade de vida quantificada: o seu corpo!
O artigo 12 da “Declaração Universal dos Direitos Humanos” adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas estabelece que o direito à vida privada é um direito humano: “Ninguém será objeto de ingerências arbitrárias na sua vida privada, sua família, seu domicílio ou sua correspondência, nem de ataques à sua honra ou à sua reputação. Toda a pessoa tem direito à proteção da lei contra tais ingerências ou ataques”. No entanto, cada vez mais, temos a noção de sermos mais e mais invadidos, por todos os acessos tecnológicos que nos rodeiam. Desde as estradas que percorremos e que estão cheias de câmaras de vigilância do trânsito, aos locais públicos e às empresas, que colocam câmaras de vídeo para controlarem os seus funcionários ou as pessoas que circulam nos diversos locais e até mesmo na forma excessiva como somos controlados pelas redes sociais.
De acordo com as entidades de segurança, públicas e privadas, é tudo pelo bem da nossa segurança. No entanto, é na vida em casal ou em família que cada vez mais me dou conta do quanto as pessoas perderam a noção deste valor tão precioso chamado PRIVACIDADE.
Quando partilhamos paredes meias com alguém, seja qual for o grau de parentesco, precisamos zelar pelo equilíbrio, seja ele em convívio familiar ou de trabalho. Esta coabitação é algo que deve ser tida em conta, preservando acima de tudo o respeito pela individualidade única de cada ser.
No trabalho, temos de preservar o direito do espaço de cada colega, o seu material de trabalho e tudo aquilo que o envolve. Ou seja, não podemos e nem devemos passar a linha vermelha que vai invadir o espaço, a vida, a informação pessoal e toda a estabilidade emocional, física e profissional dos nossos colegas. Devemos, acima de tudo, respeitar a opinião de cada um, sem impormos a nossa e, com estes detalhes e cuidados, mantermos a paz laboral em perfeita harmonia, sejam quais forem as hierarquias.
Na vida a dois, a privacidade, é vital para se manter uma boa relação. Cada um de nós precisa de ter seu espaço, físico e emocional. O respeito pela nossa personalidade é, acima de tudo, o ex-libris chamado código de ética da vida a dois.
Quando um casal começa a trocar senhas de e-mails, de Facebook, telefone, abertura de correspondência, está a abrir um caminho de desarmonia, porque está a facilitar a invasão da privacidade que mantém a paz na vida a dois.
O mesmo acontece entre pais e filhos. Um filho deve sempre respeitar a privacidade do seu progenitor e vice-versa, mas neste inverso, enquanto o filho é menor, por vezes perde-se a noção entre orientar, proteger e invadir.
Nunca se deve tentar ser o outro ou saber tanto quanto o outro, ou perde-se a magia. As pessoas alegam que é importante ser-se conhecedor do todo que o outro é para nós… engano o de quem pensa que invadir é uma forma de amor.
Ao chegar até à idade que me acompanha, ao privar diariamente com pacientes, percebo que o erro da maior parte das relações, entre casais, ou até mesmo entre pais e filhos, é a quebra da privacidade.
E, depois de quebrado, este processo de invasão alheia torna-se num vilão que desmantela a confiança, a convivência, a saúde física e acima de tudo a emocional. Ser-se e ter-se privacidade é ter paz pessoal, é ser capaz de dar e transmitir ao outro confiança, harmonia, equilíbrio e acima de tudo respeito pela sua individualidade ÚNICA.
Cada vez mais ao estudar sobre nutrigenética, vou-me dando conta como os fatores epigenéticos influenciam a nossa vida. Comparo o direito à privacidade, com o papel seletivo e depurativo do nosso intestino. Se algo estiver errado, começamos a adoecer de forma silenciosa e lenta.
Afinal, somos 2% genótipo e 98% fenótipo. O nosso ADN é constituído por processos de evolução feitos por tudo aquilo que está ao nosso redor e nos molda.
Está em nós a capacidade de saber interpretar e decidir se queremos ter saúde, ou doença. Ser feliz faz parte deste processo contido no nosso fenótipo, o qual nos dá o direito de sermos e termos preservada a nossa paz e a nossa privacidade.
Pense nisso e faça a sua parte. Construa o respeito por si. Para se receber, é preciso primeiro dar.
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