Na jornada da maternidade, muitas vezes, nos dedicamos integralmente aos nossos filhos, admirando sua pureza, entusiasmo e visão descomplicada do mundo. Entretanto, esquecemos que, para eles, somos os heróis, os modelos a serem seguidos. Hoje, vim propor uma reflexão profunda sobre a importância de nos admirarmos tanto quanto somos admirados por aqueles que mais amamos.

Quando nos deparamos com nossos filhos nos admirando, vemos a vida através de seus olhos puros e não filtrados. Eles veem qualidades em nós que, muitas vezes, negligenciamos em nós mesmos. Muitas vezes, nos desvalorizamos diante das pressões do cotidiano, esquecendo que somos, para eles, fontes inesgotáveis de inspiração.

A admiração de uma criança é um espelho que reflete nossa verdadeira essência, recordando-nos da importância de reconhecer e valorizar nossas próprias virtudes.

À medida que nossos filhos nos admiram, é crucial reconhecermos nossa própria grandeza. Aceitar e internalizar essa admiração podem ser o primeiro passo para um relacionamento mais saudável conosco mesmas.

O modo como nos admiramos influencia diretamente a autoestima de nossos filhos. Ao demonstrarmos respeito e apreço por quem somos, transmitimos uma mensagem poderosa sobre amor-próprio. Esse legado emocional pode moldar positivamente a forma como nossos filhos enfrentam os desafios da vida, equipando-os com a resiliência necessária para construir uma autoimagem positiva.

É natural nos dedicarmos aos nossos filhos, mas é igualmente importante equilibrar essa dedicação com a valorização de nossa própria identidade e autonomia. Uma relação equilibrada é construída sobre a base sólida do amor-próprio, permitindo-nos serem modelos autênticos e inspiradores para essas crianças.

Cultivar o amor-próprio, empatia e generosidade, envolve práticas diárias de encorajar momentos de autocuidado, assim como praticar a gratidão ao reconhecer nossas conquistas e aprender com nossos desafios são passos cruciais no processo de desenvolvimento pessoal e autoconhecimento. Ao nos admirarmos, ensinamos aos nossos filhos a importância de uma relação positiva consigo mesmas.

Finalizando, a lição que nossos filhos nos proporcionam é inestimável. Se admirarmos a nós mesmos tanto quanto eles nos admiram, construiremos uma fundação sólida, uma verdadeira espiral ascendente de amor e estima, nutrindo tanto mães quanto filhos. Desejo, que essa reflexão sirva como um lembrete constante: se admire tanto quanto seu filho a admira, e permita que essa admiração mútua seja uma fonte contínua de crescimento e conexão afetuosa entre vocês.

O dia 19 de novembro, dia do empreendedorismo feminino, é mais do que uma simples data no calendário; é uma celebração do poder, da resiliência e das escolhas audaciosas que definem o caminho das mulheres empreendedoras. Nessas próximas linhas, vamos mergulhar na essência do empreendedorismo feminino, destacando não apenas os desafios enfrentados, mas também a liberdade e a força que surgem das escolhas feitas por mulheres extraordinárias.

Antes de nos perdermos nos encantos e desafios do empreendedorismo, é crucial compreender que, acima de tudo, empreender é sobre fazer escolhas. Escolher enfrentar a dúvida, abraçar a ousadia, superar os medos e desafiar as incertezas são passos fundamentais para transformar sonhos em realidade. O ato de empreender é uma jornada pessoal, onde cada escolha molda não apenas o negócio, mas também a mulher por trás dele.

Empreender é dar asas aos sonhos, independentemente de seu tamanho, do tempo necessário ou das críticas que possam surgir. É enxergar um castelo onde outros veem apenas pedras; traçando um caminho que muitas vezes é solitário, mas sempre recompensador. A persistência no percurso e a confiança no processo são os alicerces que sustentam a jornada empreendedora.

Escolher empreender é participar de uma maratona consigo mesma, enfrentando desafios, superando obstáculos e crescendo a cada passo. É equilibrar-se numa corda bamba, sem garantias de que há alguma rede de proteção. É confiar na própria capacidade de brilhar mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras.

No empreendedorismo, confiança é a palavra de ordem, confiança em si mesma, mesmo quando a luz parece apagada. É a certeza interna de que, em meio à escuridão, a capacidade de SER luz está presente. Cada escolha, cada passo, é uma contribuição para o próprio brilho e para o impacto que as empreendedoras podem ter no mundo.

Ao encerrar essa leitura, desejo que cada mulher empreendedora se sinta envolvida por sua incrível capacidade de fazer escolhas que transformam não apenas seus negócios, mas também suas vidas. Que ao deitar a cabeça no travesseiro, haja orgulho em cada decisão tomada, pois são essas escolhas que as trouxeram até aqui e as levarão ainda mais longe.

O empreendedorismo feminino não é apenas uma jornada de negócios; é uma celebração contínua da força e da determinação que reside no coração de cada mulher que escolhe ser a protagonista de sua própria história.