MULHER, CONTE A SUA HISTÓRIA, NÃO TEMA SER QUEM É!

02/06/2024 às 10h42

Uma mulher, quando conta a própria história, não teme ser quem é, assume suas necessidades, sabe se posicionar em tudo o que acredita e nunca abre mão de seus desejos.

Conte a sua história, tenha ciência de quem é você, seja protagonista da sua vida, dona de si! Opressões, nunca mais. Submeter-se, reduzir-se? Não faça isso, nem por quem vale a pena, mas principalmente por quem não vale.

Seja sua referência, seu ponto de apoio, seu centro. Seja o próprio estandarte e desfile por aí a sua autoestima, sua luz própria e seu amor-próprio.

Veja-se de forma inteira, aproxime-se de você, de suas qualidades e imperfeições. Reúna-se completamente, queira-se muito, mas não quando for perfeita, quando não errar mais, quando for muito maravilhosa ou quando o corpo estiver “perfeito”, ou então quando alcançar o maior cargo na empresa, quando tiver o amor perfeito. Você não precisa de todas essas coisas para se querer. Não precisa de nada.

Ame-se agora, queira-se bem agora, mulher, com tudo o que você possui, do jeitinho que é, sem cobranças infinitas que a sociedade impõe às mulheres desde sempre.

Livre-se dessa forma limitadora, castradora, que estabelece padrões e conceitos rigorosos e altos demais, produzindo estereótipos inalcançáveis, geradores de tensão, frustração e grande desgaste emocional.

Uma mulher que não se aceita vive limitada, aprisionada à opinião social, à opinião dos outros, não consegue enxergar seu valor real, vê-se como parte, não como um ser único, livre em sua forma de ser e se expressar, e fica sempre presa a agradar a alguém, a atingir as exigências e padrões culturais de uma sociedade.

A mulher que consegue se ver por inteira sabe se apreciar, não fica presa a estereótipos, a conceitos de beleza, à rigidez de uma mentalidade ainda tão arcaica, machista, mas se liberta, se valoriza exatamente como é, consegue entender a sua unicidade, aceita seus defeitos, não se desaprova quando erra, não se afasta de si, porque se apoia em qualquer circunstância, não se exige demais, respeita a sua condição humana, observa seus pontos fortes, aprecia-se, independentemente de qualquer situação. Acredita em si.

Uma mulher, quando conta a própria história, não tem receio de ser quem é, assume suas reais necessidades, sabe se posicionar em tudo o que acredita e não abre mão de seus sonhos, dos seus desejos e do seu caminho por nada. Quando, por algum motivo, tem empecilho, não desiste, busca novos caminhos, novas direções, reinventa-se sempre que necessário, mas não deixa ninguém diminuí-la ou dizer que não consegue chegar aos seus objetivos, porque é protagonista da própria vida.

Essa mulher enche o peito de esperança, a mente de pensamentos positivos e acredita nela, confia nos seus potenciais, na sua forma de fazer a própria história, não tem receio de se afastar de pessoas e de situações que estejam dificultando seu caminhar. Respeita a natureza das coisas, os processos naturais da vida e o tempo. Respeita a sua natureza, mas não deixa de investir no que acredita.

Uma mulher desse porte se considera muito, não como orgulhosa ou egocêntrica, mas como uma pessoa que já se reconhece possuidora de talentos e de recursos para desbravar tudo o que precisa para alcançar todos os sonhos. Ninguém consegue enfraquecer essa mulher, ela tem a força infinita da vida e a esperança como sua fiel escudeira, nada é capaz de fazê-la desacreditar ou desanimar da sua vida.

Essa mulher poderosa vibra na luz e você pode encontrá-la em qualquer lugar. Ela é surpreendente. Com certeza, você saberá quando encontrar uma delas por aí, elas são mulheres fascinantes, encantadoras, vestem-se de si mesmas e todas as roupas que usam expressam seu brilho.

Não ouse abafar, diminuir uma mulher dessas elas sabem o que fazer, nada as impede de serem elas mesmas. Você verá.

EXISTEM PESSOAS QUE OLHAM PARA AS OUTRAS E NÃO AS ENXERGAM

13/04/2024 às 11h38

Ver o que está por fora não é conseguir enxergar direito uma pessoa em vários outros aspectos.

Uma roupa não define ninguém, uma marca não mostra quem a pessoa realmente é. A maquiagem, o sorriso social esconde, disfarçam o que realmente a pessoa está sentindo, mas não revela nada.

Existe um apelo social para que todos escondam o que realmente sentem. Na sociedade de produção, mecanicista, todos prezam a função, a produção. Ninguém está interessado em saber o que você realmente sente, quem você é. Todos nós somos adestrados a responder a qualquer pergunta, com a resposta: Está tudo bem! (Mesmo que não esteja)

O que a sociedade preza e se interessa é o quanto você consegue produzir, fazer.

E vamos vivendo também em todas as relações desta forma, distantes, olhando para o outro, estando frente a frente com ele e não conseguindo enxergá-lo, não sabendo quem ele é, não conseguindo perceber seu real valor, não enxergando o significado real das pessoas em nossa vida. Ficamos distantes, com todas as barreiras que nos ensinam a colocar, muralhas.

Não nos mostramos o suficiente para ninguém, ensinaram-nos que o melhor é ser superficial. E também não nos interessamos por permitir que os outros se mostrem, tudo isso é visto com muito medo, como se isso fosse errado, feio, ruim.

Vivemos ao contrário da nossa humanidade. Tudo que é humano em nós, ensinam-nos que não é bom revelar, mostrar. Que a nossa verdadeira essência precisa ficar sufocada a qualquer custo, e o que importa é somente a aparência.  Com isso, abafamos tudo que é essencial e o que é mais profundo e verdadeiro em nós.

Ensinaram-nos a sermos robôs.

Somos humanos! Não somos robôs.

É claro que mantermos esta postura ao longo dos meses, anos, por toda vida, traz adoecimento, sofrimento, tristezas, angústias. Por isso, temos um aglomerado de pessoas em um sistema social totalmente adoecido, com patologias que crescem, doenças psicossomáticas que aumentam, doenças autoimunes etc.

As pessoas precisam cada vez mais de remédios para dormirem, para acordarem, para produzirem mais e mais …

As pessoas precisam de muitas farmácias.

E a vida? Ninguém consegue viver. Ninguém consegue ser feliz, ninguém consegue “Ser” de verdade!

Criamos um mundo doente, e agora ele está nos engolindo.

É preciso acreditar que algo muito especial e único existe dentro de você. É importante conseguir olhar de verdade para dentro. É importante desacreditar de tantas fórmulas falsas sobre viver, sobre ser perfeito, produtivo, incansável, sobre-humano. É importante ouvir suas emoções, seus sentimentos, é importante se escutar.

É importante querer ver o outro como realmente é, sem nenhuma falsa imagem, sem os disfarces sociais. Conseguir lidar com todos os aspectos nossos e dos outros.

Entender de gente, da espécie humana, mais do que entender de máquinas, sistemas…

Suavizar, encontrar-se de verdade com você, observar suas reais necessidades, para não adoecer.

Ter um olhar mais atento para a vida que importa, para o que realmente faça sentido, para o que realmente traz alguma alegria ao coração, a alma…

Acreditar que por aqui tudo é ilusão. Nada compra a paz, a felicidade, o amor, o afeto, a vida.

E que esses são os reais artigos de luxo.

Vamos viver de verdade e não apenas sobreviver.

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