O dicionário do Aurélio define autoestima como “prezar a si mesmo”.
Para a psicologia, é “a visão que temos de nós mesmos, ainda que inconsciente”.
Já, a baixa autoestima é a dificuldade em perceber valor em si mesmo. É se achar sempre desqualificado para tudo.
A baixa autoestima traz, com ela, sentimentos de incapacidade. Faz com talentos e habilidades, não sejam enxergados. E dessa forma, sustenta várias implicações negativas para a vida. Tornando tudo, cada vez mais difícil.
Pessoas com baixa autoestima, são mais vulneráveis aos problemas do dia-a-dia. O fato de não acreditarem na sua capacidade de lidar com certas questões, só faz com que sua falta de confiança aumente. Trazendo junto com ela, sentimentos ruins, que acabam levando a sua autoestima cada vez mais para baixo.
É fundamental não permitir que os problemas diários nos afete de forma negativa.
Muitas vezes criticamos a nós mesmos, o que é normal. A questão é não deixar que essa autocrítica traga com ela sentimentos de inferioridade. Pelo contrário, é nesse momento que devemos trabalhar a nossa autoestima. Aprender a melhorar nossas atitudes e o modo de como encaramos as dificuldades que surgem.
Autoestima é mais do que a satisfação de uma imagem física. É o pensamento que se tem sobre si próprio. É confiança. Acreditar na própria capacidade. Saber conhecer seus potenciais e também suas dificuldades.
Compreender que a maneira com que você se enxerga e se valoriza, é que vai te permitir ter um bom relacionamento consigo mesmo.
A forma de pensar e de agir, perante certas situações, é o que nos torna melhores. Enxergar os problemas como uma oportunidade para aprender e crescer como pessoa e como ser humano, nos torna mais fortes.
Mude o que dá para ser mudado. Tenha consciência de que nem tudo depende de você e que ninguém tem o controle de tudo. Afinal, errar faz parte. Não dá para acertar cem por cento. Permita-se ser imperfeito, porque não existe autoestima maior, do que conhecer sua força e também sua fraqueza.
Como dizia Cazuza: “e se não der certo, meu coração é esperto. Não vai parar de bater”.
Segundo o filósofo e escritor, Mario Sergio Cortella – “ser paciente é sinal de inteligência”.
A maior modificação que a humanidade enfrenta é o seu comportamento.
Estamos na era de conhecimento, de informação tecnológica e também na “Era da Impaciência”.
Nós, seres humanos, nos tornamos impacientes e intolerantes com frequência. Discutimos por tudo, brigamos por qualquer coisa. E muitas são as vezes, que permanecemos em estado de irritação constante. Se o computador demora alguns segundos para se conectar à internet, nos irritamos. Se o semáforo fica verde e o carro da frente não anda, nos irritamos. Se não obtemos um resultado esperado, no tempo mais curto possível, é mais um motivo para irritação. Isso tudo está associado a falta de paciência que nós adquirimos. A incapacidade de tolerar a frustração.
Nos tornaram pessoas que querem tudo para ontem. Sem saber esperar, sem avaliar as necessidades e a importância das coisas. Vivemos reclamando de tudo e de todos, mas não conseguimos enxergar nossas próprias falhas.
A sociedade, valoriza tudo o que lhe permita fazer qualquer coisa com maior velocidade. Não sabemos mais esperar. Existe uma urgência em tudo. O conceito de que o tempo acaba e por isso não pode ser perdido, nos causa correria e estresse. E acabamos vivendo a mercê de prazos e datas.
As pessoas mais impacientes desistem quando se deparam com situações difíceis. Não estão preparadas para enfrentar a caminhada, pois querem garantir resultados imediatos.
Desenvolvemos a paciência, praticando. Sendo capaz de esperar, com calma, quando surgem os contratempos. Muitas são as atribulações que nos acompanham ao longo de nossa vida. E devemos usar isso para colocar em prática, o ‘ser paciente’.
Respire profundamente. Reflita sobre a situação. Deixe que as coisas aconteçam naturalmente. Se necessário for, diminua o ritmo. Controle a si mesmo. Sem paciência, a borboleta não nasceria, não seria possível a colheita, os projetos não seriam concluídos. Tudo ao seu tempo. Afinal, não podemos esquecer que até para nascer tivemos que esperar por nove meses.
Existe um provérbio chinês que diz: “Um momento de paciência pode evitar um grande desastre, um momento de impaciência, pode arruinar toda uma vida”.
É através da paciência que alcançamos nossos objetivos e que tomamos decisões melhores. O aprendizado é diário. E quando nos propomos a praticá-la, tornamos a vida mais prazerosa.
Há uma frase bem antiga que diz “A paciência é amarga, mas seu fruto é doce”.
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