O Que Realmente Importa?

No mês de janeiro falamos do Janeiro Branco, deixando aqui um convite coletivo para repensarmos a forma como cuidamos da nossa saúde mental. Mas, vamos além dos clichês: você sabe, de fato, o que é autoconhecimento? Como fazer gestão das emoções de um jeito realista? E mais importante: como transformar isso em algo prático no seu dia a dia?

Autoconhecimento não é apenas “saber quem você é” ou fazer um teste de personalidade. É um processo contínuo de observação ativa de si mesmo, sem filtros ou justificativas automáticas. Significa perceber seus padrões emocionais, e até mesmo repetição de padrão, compreender como você reage a desafios e quais gatilhos ativam respostas automáticas que nem sempre são saudáveis.

Na prática, algumas sugestões:

• Tenha um diário emocional: anote suas reações diárias e perceba padrões.
• Pergunte-se “Por que estou me sentindo assim?” antes de agir.
• Busque feedback de pessoas confiáveis sobre seu comportamento e reações.

Gestão das Emoções:

Saber gerenciar as emoções nada tem a ver com engolir sentimentos ou fingir que está tudo bem. A verdadeira gestão emocional envolve reconhecer, validar e direcionar suas emoções (positivas ou negativas) para que elas “joguem a seu favor”, não contra.

Na prática, algumas sugestões:

• Nomeie suas emoções com precisão (exemplo: “Estou frustrado” em vez de apenas “Estou mal”).
• Identifique o que essa emoção está tentando lhe dizer (toda emoção tem uma função!).
• Escolha uma resposta consciente em vez de reagir impulsivamente.

A saúde mental não se resume a tomar um banho relaxante ou tirar um tempo para si. Isso ajuda, mas não resolve tudo. A verdadeira transformação vem quando você:

• Aprende a se comunicar de forma assertiva (dizer “não” sem culpa, expressar limites); – Ajusta suas expectativas sobre si e os outros;
• Se cerca de relações saudáveis, que não drenam sua energia;
• Busca apoio profissional quando necessário – e aqui entra a importância da terapia.

Não deixe o cuidado com sua saúde mental ser apenas uma promessa de ano novo. Pequenos ajustes diários fazem uma diferença enorme. E lembre-se: você não precisa dar conta de tudo sozinho. Conversar, se permitir sentir e buscar ajuda são sinais de força, não de fraqueza.

Se você sente que está sobrecarregado, sem clareza emocional ou precisa de um espaço seguro para se compreender melhor, a terapia pode ser o próximo passo ideal. Vamos conversar? Entre em contato comigo e descubra como posso lhe ajudar nesse seu processo de crescimento e fortalecimento emocional.

O atendimento psicológico ajuda a fortalecer sua autoestima, trabalhar o seu foco com base no seu momento presente, desenvolver habilidades específicas e a criar uma relação mais saudável consigo mesmo e com os outros.

Agende uma conversa agora mesmo comigo e comece hoje a construir uma vida mais equilibrada, alinhada com os seus valores e com foco.

Com dedicação à ciência e ao desenvolvimento humano,

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Adriana de Araújo

Psicóloga, Mestre em Psicologia em Portugal e validado no Brasil, Hipnoterapeuta, Escritora e Palestrante Internacional

@psicologaadrianadearaujo

www.curadalma.com.br

www.adrianadearaujo.com.br

Brasil – CRP: 06/56.802

Portugal – OPP: 22.804

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A saúde mental é fundamental para o bem-estar geral, e compreender as diversas condições que afetam a nossa mente é essencial para promover um ambiente de apoio e empatia. Hoje, vamos explorar a distimia, também conhecida como transtorno depressivo persistente (TDP), uma condição que, apesar de menos conhecida que a depressão, tem um impacto significativo na vida de muitas pessoas.

A distimia, ou transtorno depressivo persistente, é uma forma crônica de depressão. Diferentemente da depressão maior, que pode ocorrer em episódios intensos, a distimia é caracterizada por sintomas depressivos menos severos, mas que persistem por um período prolongado, geralmente, dois anos ou mais. As pessoas com distimia podem sentir que estão sempre lutando contra a tristeza, convivendo com uma sensação de melancolia constante que nunca desaparece completamente.

Os sintomas mais comuns são:

Sentimentos persistentes de tristeza ou desesperança;

Perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas;

Baixa autoestima e autocrítica constante;

Fadiga e baixa energia;

Dificuldade em se concentrar e tomar decisões;

Alterações no apetite (aumento ou diminuição);

Problemas de sono (insônia ou sono excessivo).

Conviver com a distimia pode ser extremamente desafiador. A natureza crônica da condição significa que, ao contrário dos episódios agudos de depressão, a distimia se torna uma parte constante da vida da pessoa, e que pode se confundir com a personalidade e a maneira de ser. Isso pode levar a uma série de dificuldades, incluindo:

Dificuldade em manter relacionamentos pessoais e profissionais

Redução da produtividade no trabalho ou em ambiente de estudo

Sentimento de isolamento e desconexão dos outros

Diminuição da qualidade de vida e bem-estar geral

Embora a Distimia seja uma condição crônica, existem várias abordagens que podem ajudar a gerenciá-la e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas:

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), hipnose, medicação, psicoterapia, mudanças no estilo de vida, atividade física, contato social e familiar.

A distimia, ou transtorno depressivo persistente, é uma condição séria que afeta a vida de muitas pessoas de maneira profunda e prolongada. No entanto, com o tratamento adequado e o apoio necessário, é possível gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Se você ou alguém que você conhece está lutando contra sentimentos persistentes de tristeza e desesperança, é importante buscar ajuda profissional. A terapia pode ser um passo importante para entender e enfrentar essa condição.

Se você está considerando iniciar a terapia ou quer saber mais sobre como as sessões podem lhe ajudar no tratamento da distimia, estou à disposição para conversar. Entre em contato, conte comigo. Sucesso naquilo que busca e até breve! Conte comigo! Sucesso naquilo que busca e até breve!