AS “CAUDAS” DE UMA VIDA

15/10/2024 às 06h56
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A razão dos cães terem mais amigos, é que eles movem mais suas caudas, do que as suas línguas.

Disse o ditado.

Fiquei pensando no sentido destas palavras e, do quanto é real, a afirmação. Porém permaneço com a minha verdade…

Primeiro, precisamos ser amigo de nós mesmos…

Para mim a razão dos cães serem mais amigos é porque simplesmente eles só possuem instintos. O que os faz singulares, na apuração da energia, que está em sua volta, e, na forma “verdadeira” como a pessoa se relaciona com eles.

Eles sentem a energia negativa mais rapidamente do que nós.

Eles percebem o amor na sua totalidade.

Eles sabem quando blefamos.

Eles são autênticos, sempre.

Eles se previnem quando os atacamos com palavras.

Eles jamais se posicionam como “vitimas”.

Eles não fazem para nós, aquilo que não gostariam que fizéssemos para eles. E, acima de qualquer coisa, os cães não conhecem o dinheiro. Portanto suas relações não são interesseiras. O status e a vaidade não fazem parte da vida deles.

Assim, quer conhecer um cão? Observe a sua cauda.

Quer conhecer um ser humano? Dê-lhe uma cauda… Que é sinônimo de poder…

Mas, como se dá uma cauda para um ser humano? Fácil, comece dizendo para ele o que ele quer ouvir. Depois lhe diga e dê vários elogios. Na sequência o convide para jantar e lhe presenteie. Se trabalha contigo, permita que ele crie o seu próprio salário.

Depois tente cortar a “cauda” … Seja um “veterinário da vida”!

Porém, não reclame, quando ele se posicionar, e achar-se dono de suas coisas, de seu caráter, de suas verdades e, o decepcionar. 

Ele jamais vai colocar a cauda, em meio as suas próprias pernas porque, em verdade, você a criou. Ele não sabe que tem. Ele é o que você produziu. Portanto não há o que reclamar.

Assim são os seres humanos, que pouco ou nada sabem, sobre o processo evolutivo de uma encarnação. Para alguns, o que é deles, é deles, o que é dos outros, se possível, a metade é deles. Nenhuma religião ensina a ser verdadeiro. Todas buscam poder, finanças, disciplina, seguimento e obediência.

Estes seres “caudistas”, são os nossos verdadeiros professores, de como devemos interpretar uma ação, uma atitude e, uma vida. É, contudo, muito mais fácil de se interpretar, ler e entender um cão. Basta olhar a cauda!

Ou façamos como um gato… Jamais abane o rabo. E, seja o senhor (a) de suas próprias deduções.

Em verdade, estou preferindo observar o ser humano, para assim aprender com a “cauda dos outros”.

Confesso que não é um exercício fácil. É preciso muito treinamento e, bons mestres, em nossa volta.

Na realidade, em nossa maioria, fomos pautados por religiões para ajudar, fazer caridade, seguir alguém, sermos sucesso, ricos, famosos, mas nunca, equilibrados, estudiosos, consequentemente sábios, se aplicarmos o que sabemos e, senhores de nossas atitudes, na busca da evolução mental, desta encarnação. Para eles teremos uma vida só…

Se errarmos, não tem problema porque seremos perdoados para começar a errar novamente. Não é assim a sua religião? Se acertamos, é porque o cara quis assim! Percebemos, um dia, que nossa cauda é dominada pelos outros…

Mas, não fique triste, ainda respiramos e, isso significa que podemos mudar as coisas, em nossa volta. Sempre é possível, mas nunca fácil. Temos que evitar querer limpar carvão…

Uma coisa é certa: Não adianta ir ao veterinário e cortar a cauda… Ela pode estar em nossos valores mentais equivocados e adestrados. Sei que nos veremos diferentes, porém, sem caudas.

Sobre o autor

Saul Brandalise Junior

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