A ARTE DE ESCREVER

Você sabia que através da poesia podemos expressar os nossos verdadeiros sentimentos e emoções, sem críticas e julgamentos? E que através dessa arte milenar podemos nos conectar com a nossa melhor versão?
Trabalhar com poesia é trabalhar o imaginário, onde podemos adentrar num universo paralelo de palavras recheadas por amor, verdade e comoção.
Você pode começar agora, para isso, tenha em mãos uma pequena caderneta e comece com associações livres sem recear o absurdo o ilógico, assim, aos poucos irá descortinar partes significativas do seu mundo interior e tocar a sua essência divina, o seu verdadeiro eu aonde tudo é possível. Aos poucos as palavras vão se organizando por si, não tenha pressa.
Escreva pequenas frases e aos poucos estas irão se transformar em versos e estes irão te proporcionar momentos de pura magia, de relaxamento e conexão com o seu momento presente. Não existem palavras suficientes que possam descrever o que essa simples atividade pode te proporcionar, só há uma maneira, de você descobrir e sentir tudo isso, praticando. A arte de escrever poesia te coloca a vibrar no sentimento de paz e pura harmonia.
Fica aqui o meu convite para que você comece agora e dê esse primeiro passo rumo à expansão de sua consciência. Assim, como as flores de nosso jardim, que precisam ser regadas e cuidadas todo dia com amor, o mesmo cuidado devemos ter com as palavras que cultivamos em nosso coração. Seja generoso para consigo. Experimente.
E como forma de incentivo, compartilho com vocês uma de minhas poesias favoritas.

D’LÍRIO
Quando o lírio canta, encanta
Quando a lira toca, liberta.
Quando o lírio lira em mim sua melodia,
Seu toque suave de ternura meu corpo desnuda.
Descoberta, agora, me envolvo em seu cântico,
Inebriada com a sinergia.
Quando o lírio lira, a luxúria é desvergonha,
Os sentimentos se unem e os extremos se tocam.
Sinto, me animo e
Encorajo o movimento na direção do encontro inevitável.
Quando o lírio lira, é pura alegria.
Despreocupada, permito o seu toque, me tocar.
Inspiro, expiro, fluo…
Sigo o vento que sopra, as folhas que caem, os pássaros que cantam…
O meu despertar.
Quando o lírio lira, posso ser quem eu sou.
Liberta das amarras, o ânimo impávido.
A paz ressoa, o amor se revela, o vazio se preenche.
O eterno continua
E eu… Permaneço!
