AMAR-SE É A PRIMEIRA CONDIÇÃO DO AMOR SAUDÁVEL
Em termos de amor, o primeiro passo é fortalecer a sua autoestima e conseguir se amparar melhor, livrar-se das “bengalas” emocionais.
E quanto mais inteiro estiver em si próprio, conseguirá compartilhar amor inteiro, total, e não pela metade…
O amor consistente não é sobre metades, é sobre pessoas mais inteiras, mais curadas, mais dispostas a serem melhores para si mesmas e para os outros… Mas o amor real, não estou falando do amor romântico.
E quanto mais inteiro está consigo mesmo, mais possibilidades de encontrar outras pessoas que também estejam mais inteiras nelas mesmas.
Cuidar de si mesmo, dar atenção às suas prioridades, às suas necessidades, preocupar-se em se preencher primeiro, para depois viver um amor, é a sabedoria de compreender que cada pessoa precisa cuidar de si mesma.
Claro que, quando existe uma parceria, existe a intenção de estar junto para o que der e vier, mas nenhuma pessoa em nome do amor é capaz de salvar outra de algo que ela própria precisa se salvar, curar-se.
Primeiro olhe-se, busque tudo aquilo que é frutífero para sua vida, tudo que faz sentido, veja sua potência, celebre todos os seus talentos. Sinta todo o seu valor, busque estar mais inteiro, mais completo no seu ser.
Veja o amor como algo que será mais uma alegria na sua vida e não a única.
Compreenda o amor como uma celebração, e não como uma salvação.
O amor pode salvar também, mas para quem já está no caminho da cura, já está na busca de se curar.
Olhe para o amor como uma possibilidade, e não a única.
E se nesse momento, não houver ninguém que o ame, nem ninguém que esteja amando, que você se ame muito, independente e constantemente.
Ter um caso de amor consigo mesmo é uma oportunidade de se ver mais inteiro e completo…
Cultivar a energia grandiosa do amor em si para que essa luz se expanda em todas as direções é a primeira condição de participar da grandiosidade do amor em primeiro lugar em si mesmo.
O amor só é amor quando é inteiro; amor pela metade é qualquer coisa, menos amor; pode ser carência, dependência, exigência… mas não é amor.
O amor como expansão, e não como limitação.
O amor só consegue ser força poderosa, capaz de transformar, capaz de transbordar, se consegue ser livre.
Mas quando uma pessoa insiste em buscar um amor para se curar, para resolver seus problemas, ela não irá se curar e nem resolver seus problemas e não encontrará o amor. E responsabilizará a falta de amor por isso, e não a falta de consciência de que primeiro é preciso cuidar de se melhorar, de se ver por dentro, de dar condições a si mesmo para ficar mais curado, mais revestido do próprio amor, para depois voltar-se para o amor exterior, para a energia de amor que possa vir de outros…
O amor é sobre pessoas mais inteiras, mais curadas, mais dispostas.
O amor é para quem consegue vivê-lo como uma energia poderosa, e não como um “negócio”, como uma negociação…