JURAMENTO DO MÉDIUM
Prometo, no desempenho da minha tarefa mediúnica, estudar sempre, iluminando minha mente com o conhecimento superior, dela fazendo dócil instrumento às inteligências superiores.
Prometo dedicação ao trabalho, para que a preguiça não enferruje as engrenagens de minha alma, o que dificultaria a ação dos bons Espíritos junto a mim.
Prometo estar consciente de que sou simples intermediário da espiritualidade, para que a vaidade não me perturbe.
Prometo colocar-me na posição de quem serve, para que o orgulho não me enlouqueça.
Prometo não permitir que a dúvida faça morada em meu coração, para que esta víbora não me envenene, inutilizando-me para o serviço.
Prometo não explorar a mediunidade, oferecendo de graça os frutos originariamente provindos da Bondade Divina.
Prometo cultivar a disciplina no labor mediúnico, para alcançar sempre maiores possibilidades de produzir mais e melhor.
Prometo não me distanciar dos que sofrem, para que a minha mediunidade seja fonte de consolo.
Prometo não fazer da mediunidade trampolim para a conquista de posições imerecidas.
Prometo não acreditar no cansaço, para que o desânimo não me vença.
Prometo manter-me sempre integrado ao esforço de equipe para que o isolamento não me conduza ao personalismo, porta aberta à obsessão.
Prometo esforçar-me ao máximo para ser médium da paz, do amor, da esperança, da alegria e da vida, para que estes valores se incorporem em mim, garantindo-me a felicidade que tanto almejo.
Prometo fidelidade a Jesus, para que não me falte orientação e assistência.
Prometo ser sempre médium do Bem, para que o mal não me subjugue a seus odiosos propósitos.
Prometo cumprir minha humilde tarefa até o fim, com persistência e obediência ao Senhor, confiando sempre no seu amparo.
“A Doutrina nos ensina a pensar… e não o que pensar…”
Homenagem ao “Livro dos Médiuns”, nos seus 140 anos (1861 – 2001). Autoria: Gilberto Costa Valle, Uberaba-MG. Fonte: O Clarim. Matão-SP, agosto de 2001.